Motoristas estacionam em vagas exclusivas para deficientes físicos
Escadas, portas, elevadores e banheiros estreitos existem de sobra. Faltam rampas e há desrespeito à reserva de vagas no estacionamento. Como se não bastasse os obstáculos físicos, os deficientes ainda precisam superar o preconceito e a falta de consciência social. Não é preciso visitar muitos lugares para perceber que os motoristas cearenses costumam desrespeitar as vagas destinadas a portadores de deficiência em locais públicos e privados da capital. Os motivos vão desde a falta de educação à ausência de fiscalização intensa da Lei que determina punições a estes condutores. Ora, segundo a Lei, as vagas reservadas para deficientes devem ser sinalizadas pelo Símbolo Internacional de Acesso, com medidas largas e próximas da entrada dos estabelecimentos, logo, se transformam nas “melhores vagas”. A partir daí a esperteza fala mais alto que a consciência.
Há quem depois de estacionar saia do veículo mancando e até que diga ter deficiência auditiva, tudo para justificar a negligência.
Como tentativa de dificultar a ocupação indevida da vaga, alguns estabelecimentos fazem uso de cones, barras de ferro e correntes. Mas nem sempre são suficientes para barrar os condutores espertos.
É dever da população promover uma boa qualidade de vida para seus deficientes, mas infelizmente fazemos parte de uma sociedade que está mais preocupada em suprir suas necessidades do que respeitar o direito do próximo. Por isso se faz necessário a implantação de programas de conscientização social, criação de políticas públicas de acessibilidade e investimentos na estrutura-física. Medidas que visam a promover uma sociabilização, garantindo respeito às leis e bem estar aos deficientes físicos.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Matéria de campo
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Pauta
Equipe: Jakeline Diógenes/ Juliana Montenegro/ Luciana Vasconcelos
Lei Municipal determina reserva de vagas para portadores de deficiência
Um passeio rápido pelo shopping mais próximo e veremos que a determinação da lei está longe de ser devidamente cumprida. Seria então importante contatar a Associação dos Deficientes Físicos do Ceará, que fica localizada na Rua Alcides Santos, nº. 58 – Parangaba, para abordar o assunto. Devemos procurar o Presidente da Associação, David Farias pelos números: (85) 3091-1014 e 3232-7873. O
Na comunidade do orkut “Deficientes de Fortaleza” podem ser encontrados inúmeros exemplos de portadores que já passaram pela dificuldade de acesso a estabelecimentos por conta da falta de um estacionamento próprio, que favoreça o deslocamento. Um deles é David Andrade de Freitas, 28 anos, membro da ADFC.
Para falar sobre a determinação da lei, com suas devidas sanções para o descumprimento, podemos falar com a Chefe de Fiscalização de Obras da Secretaria Executiva Regional II, Cleide Guedes, pelo número 3216.1862.
Devemos procurar também algum especialista para falar sobre a regulamentação física das vagas e ainda "seguranças" responsáveis por espaços públicos para saber sobre o desrespeito de quem ocupa indevidamente o espaço destinado aos deficientes.
Diz a Lei: de acordo com o inciso 4º do artigo 229 do capítulo II do título IV da Lei de Uso e Ocupação do Solo, nº 7987 de 23 de dezembro de 1996, consolidada em julho de 1998, fica determinado que “deverão ser reservadas vagas de estacionamento para deficientes físicos, identificadas para esse fim, próximas da entrada da edificação nos edifícios de uso público, com largura mínima de 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros), com condições de acessibilidade e segurança entre a vaga e a edificação”. O inciso determina ainda que sejam reservadas vagas para cadeirantes na proporção mínima de 1 vaga para locais com até 25 vagas, 2 para 26 a 50, 3 para 51 a 75, 4 para 76 a 100, 5 para 101 a 150, 6 para 151 a 200, 7 para 201 a 300, e 7 para locais com capacidade acima de 300 vagas, sendo mais uma reservada para cada 100 outras vagas ou frações.
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Convergência Digital
Legislação brasileira corre atrás da convergência tecnológica
A um passo da TV digital, o Brasil ainda não tem leis para gerir o sistema
A pouco mais de um mês para o início das transmissões da TV digital no Brasil, que começa a operar em 2 de dezembro em São Paulo, as discussões sobre a atualização das leis de radiodifusão e telecomunicações avançaram, mas ainda não há um consenso sobre como será a regulamentação que deverá gerir as novas tecnologias. Na prática, a convergência digital caminha a passos largos e vai atropelar os debates sobre o marco regulatório, ou seja, os brasileiros vão viver em um ambiente de multiplicidade de mídias antes mesmo que haja regras claras para o setor.
Atualmente, existem três leis principais que regulam essa área: o Código Brasileiro de Radiodifusão, criado em 1962, a Lei de TV a Cabo, de 1995 e a Lei Geral das Telecomunicações, que é de 1997. E aí é que está o problema, a falta de uma legislação unificada que sirva de suporte para a absorção dos avanços tecnológicos.
Em grande parte dos países desenvolvidos, a regulamentação dos serviços de comunicação está sendo ou já foi adequada para acompanhar o caminhar do processo de convergência tecnológica. No Brasil, a obsolescência da legislação começa a dificultar o aproveitamento adequado dos avanços e até mesmo o acesso pela sociedade. Ronaldo Sardenberg, presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), diz que as leis devem estar alinhadas aos avanços tecnológicos, porém, não podem ser pautadas por eles sob o risco de estarem “velhas” antes de entrarem em vigor. "As tecnologias evoluíram mais rápido do que a formulação das leis. É necessário apressar a elaboração de novos conceitos que levarão ao aperfeiçoamento do marco regulatório para o setor", afirmou.
Apesar da urgência, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, descarta que a atualização das leis aconteça ainda este ano. Costa avalia que o novo marco das comunicações seja finalizado no próximo ano, somente depois de debatido em fóruns regionais preparatórios que levarão suas definições para análise na Conferência Nacional de Comunicações, que deve ser realizada pelo governo no próximo ano.
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Web 2.0
A nova onda que infesta cada vez mais a internet aponta para uma mídia popular, independente de grandes corporações, um espaço aberto para socialização e interação entre os usuários, que compartilham e criam de forma conjunta o conteúdo divulgado. Na nova forma de navegar , o internauta desocupa e cadeira de mero usuário e passa para a poltrona de editor. A idéia é que o conteúdo – texto, imagem e som – sejam produzidos por cidadãos comuns com ou sem a colaboração de jornalistas profissionais. Ferramentas como celulares e câmeras digitais somados a popularização dos blogs e wikis facilitam a coleta e distribuição de notícias e informações.
Mas nem tudo é tão simples. Tanta liberdade de expressão pode levar a carência de credibilidade. Não há como filtrar maciçamente e em curto espaço de tempo, tudo aquilo que é disponibilizado on-line. Assim, corremos o risco de absorver e tomar como certas, informações que nem sempre são confiáveis.
O pensador Andrew Keen diz que a Web 2.0 gera o culto ao amadorismo e pode levar ao declínio da qualidade da informação na medida em que cria a ilusão de que qualquer um pode atuar como autor quando na verdade deveriam ser leitores. Keen diz em relação a Wikipédia, um dos exemplos mais populares de Web 2.0: “Não deveríamos confiar por que não sabemos quem está recomendando aquilo. Eles são anônimos, podem estar tentando moldar nosso gosto de acordo com os interesses particulares.na Wikipédia ninguém sabe quantos editores realmente existem, quem são eles.”
Enfim, a Web 2.0 sugere usabilidade; experiência do usuário, seja ela verdadeira ou não; interfaces intuitivas; dinamismo na publicação de informação e mais do que isso, interatividade bilateral.
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Mídia Alternativa
Mídia alternativa na comunidade
Rádios comunitárias são criadas para prestar serviços sociais
Como o próprio nome sugere, a rádio comunitária foi feita para atender ao povo. Montada com o objetivo de democratizar a comunicação, propõe: dar “voz aos excluídos”, criar identidade sócio-cultural e oferecer suporte às lutas da sociedade quando o assunto é política.
Sua programação deve conter desde informação de importância pública até manifestações culturais e dicas de lazer. Tudo isso contribuindo para o desenvolvimento da comunidade na qual está instalada, sem qualquer expressão discriminatória, seja de religião, convicções político-partidárias, posição social ou mesmo raça e sexo.
Para instalar esse tipo de serviço, além do equipamento (um conjunto de transmissor de 25 watts, gerador de estéreo, cabos, antenas e mesa de som), é necessário uma autorização de execução, que é cedida pelo Governo Federal por um período de dez anos, podendo ser prorrogado pelo mesmo tempo.
É CRIME
A legislação brasileira considera crime o não cumprimento das normas sobre instalação, programação, administração e transmissão da rádio comunitária. A punição vai desde uma advertência ou multa até a perda da autorização.
No caso da radiodifusão ilegal — a instalação e o funcionamento destas emissoras também é considerado crime, punido com apreensão dos equipamentos e prisão dos responsáveis e daqueles que estão direta ou indiretamente ligados a essa atividade.
O trabalho de fiscalização de rádios é de responsabilidade da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A apreensão de equipamentos e a punição dos responsáveis é feita por meio de parceria com a Polícia Federal (órgão que pode lacrar ou apreender os equipamentos) e com o Poder Judiciário (responsável por expedir os mandados de busca e apreensão) .
Denúncias podem ser feitas diretamente à Anatel através do número 0800 33 2001.
Para saber mais sobre Mídias Alternativas consulte o blog "Devaneios do Oráculo" da repórter Luciana Vasconcelos.
terça-feira, 25 de setembro de 2007
Portal
Um modelo híbrido que une texto, fotografia e vídeo em versões online
Portal é um site na internet que funciona como ponto de acesso centralizado para o usuário, uma espécie de porta principal de navegação. Surgiu nos Estados Unidos, nos primeiros anos da década de 90, carregando como principal serviço o mecanismo de busca. No Brasil, a trajetória dos portais começa pelo mesmo caminho, mas só aparece em 95 com o Cadê.
Não demorou muito para que esta nova ferramenta passasse a agregar os mais diversos serviços, inclusive a digitalização e distribuição da informação em suporte digital, instaurando uma nova categoria para o webjornalismo: o jornalismo de portal.
No jornalismo de portal há uma dinâmica mais ágil e instantânea, principalmente pela consolidação do modelo de notícias em tempo real ou tempo quase real, as chamadas hard news ou breaking news, bem próximas do formato de conteúdos gerados pelos canais de notícias 24 horas das redes de TV a cabo. As chamadas “últimas notícias” buscam anunciar os fatos no instante em que ocorrem, dando informações sobre os assuntos em "pílulas", pouco a pouco, e complementando-as na medida em que se vai apurando mais detalhes.
Outro diferencial do jornalismo de portal é a diversificação de produtos jornalísticos num mesmo espaço. Além dos canais de notícias, agregando na maior parte dos casos texto e fotografia, os portais incorporaram recursos de vídeo através da veiculação dos boletins que integram TV e Web num modelo híbrido.
os chamados mega portais, a variedade de serviços e entretenimento convive com o conteúdo jornalístico, o qual é colocado como mais um produto disputando a atenção do usuário. Mas é importante saber que mesmo sendo um produto a mais no menu de opções oferecido, o jornalismo é a peça chave desses portais.
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Blog
Liberdade na esfera virtual
Criado no início da década de 90, o blog é uma ferramenta que tem como objetivo oferecer ao internauta um espaço próprio dentro da esfera virtual. Isso mesmo! Liberdade de expressão! Dizer o que quer, sobre o que quer e quando quer.
Essa ausência de censura somada a fácil manutenção (o usuário não precisa de grandes conhecimentos técnicos para manuseá-lo) e ao considerável grau de interatividade, viabilizado por meio de espaços cedidos a comentários de visitantes, logo tornaram o blog bastante popular.
No atual cenário eletrônico eles estão por toda parte. Podem ser individuais ou coletivos e das mais diversas naturezas: íntima, jornalística, política, econômica, cultural, corporativa ou mesmo mista.
Para se manter freqüentemente “acessado” na blogosfera é preciso sempre buscar novos ângulos para aquilo sobre o qual se propõe falar, dando mais opinião do que informação. Seja breve e autêntico. Se não há nada de novo, o melhor caminho é o silêncio. Incentive o leitor a comentar e acompanhe tudo o que escreverem pra você. É isso!